terça-feira, 31 de maio de 2011

Qualificação da mão de obra: um problema contínuo


Como sabemos, ou deveríamos saber, uma obra é muito mais do que apenas concreto e tijolo. Muitos produtos e materiais são usados para que todos os processos sejam concluídos de forma eficaz. Nos diversos setores de uma obra, são usadas diversas técnicas e, essas técnicas, necessitam de cuidados especiais. Conforme a obra é "tocada", e essas técnicas são aplicadas, geram-se resíduos que acabam por virar lixo e necessitam de mais cuidado ainda.

Mão de obra qualificada, um fator mais que profissional: um FATO social.

O Brasil é, evidentemente, um país em desenvolvimento. A construção civil tem papel importante nesse processo. Gera empregos, forma a infra-estrutura de um local, contribui para a indústria, e outros fatores.
Gerando empregos, o ramo necessita de um demanda de mão de obra. Atualmente essa demanda é menor do que o necessário, se avaliarmos o fator qualidade. Resultante disso, vemos "profissionais" sem a menor qualificação sendo empregados em obras de construções importantes como edificações e rodovias, por exemplo. Resultado disso: grande produção de resíduos; que acabam virando lixo; e má qualidade da estrutura ao término da obra.Ao qualificar um profissional, você também proporciona a ele uma melhor condição de vida, tendo em vista que sua produtividade profissional aumentará. É comum vermos construções recém terminadas que, apesar de serem de alto padrão, já possuem trincas e rachaduras. Isso é um problema comum, resultado de um mal uso do material utilizado na obra; cálculos equivocados e outros fatores. Aliás, a má qualificação não é de exclusividade dos serviços braçais. A péssima qualidade de ensino de uma universidade pode resultar em um engenheiro civil(ou arquiteto, ou edificador e etc.) mal preparado para o mercado e para as reais necessidades da sociedade. Algumas universidades preocupam-se mais em receber a mensalidade em dia(no caso das particulares) do que em formar bons profissionais.
Isso é mais que um fator profissional, é um fator social, e resulta naquilo em que os empreendedores mais temem: prejuízos econômicos.

Qualificar é, também, economizar. 

Preocupados apenas com fatores como o tempo de entrega da obra, os responsáveis contratam um número exagerado de profissionais com a idéia de que, com um maior efetivo, possam concluir todas as etapas e entregar em um prazo pré-determinado uma obra com uma qualidade ideal. Essa idéia é totalmente equivocada. Pode até ser que, com um efetivo maior, você conclua a obra num tempo determinado, mas a qualidade da estrutura, sem dúvidas, será uma incógnita.
Ao invés de investir em quantidade, as empresas deveriam investir em qualidade. Já diziam nossas mãe e avós: "O que importa é qualidade, e não quantidade". E elas estavam certas!
Se você qualifica uma determinada quantia de profissionais para exercerem com qualidade as funções pré-determinadas à eles o retorno vai ser muito mais significativo e positivo do que contratar "a rodo" para apressar e acelerar o desenvolvimento da obra, que pode não ter um resultado satisfatório.
É inadmissível crer que se negue a investir em um profissional que trabalhará para você e que gerará seus lucros. Qualificar é mais do que preciso, é necessário. 

Profissionais serão preparados para a Copa do Mundo

Além do fato de estar em desenvolvimento, o Brasil receberá também um evento de porte internacional e que demandará uma mão de obra "a mais" para que seja realizada com sucesso.
Para o setor da construção civil, que é o alicerce do preparo para a Copa, algumas cidades estarão preparando e qualificando os profissionais para que seus serviços sejam de qualidade e a estrutura brasileira não fique a desejar.
Por exemplo, vemos Curitiba, capital do Paraná, criar um projeto para qualificar os profissionais que atuarão na construção civil:

Trabalho decente: Qualificação profissional para a Copa do Mundo FIFA 2014
Plano Territorial de Qualificação

Parceria entre consórcio de construção e SENAI/MT preparará profissionais para a cosntrução civil em Cuiabá-MT.

ANEXOS:

imagens de resíduos e desperdícios na construção civil
 Resíduos em uma obra
 Entulhos de uma reforma
Ferros 'mal usados' enferrujados

NOTA:

Não adentramos em técnicas de reaproveitamentos dos resíduos pois concluímos necessitar de um espaço particular para isso. Continue acompanhando o blog e nossas postagens que publicaremos em breve com assuntos relacionas ao reaproveitamento dos resíduos e "lixos" gerados na construção civil.

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